segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

"TIA LENITA", AOS 87 ANOS E CHEIA DE PLANOS

Uma notícia que me emocionou hoje foi esta, do lançamento de um livro de Lenita Miranda de Figueiredo, a "Tia Lenita" que dirigia a Folhinha de S. Paulo quando o suplemento publicou meu primeiro artigo impresso. Na verdade, era uma pequena redação sobre o Dia da Pátria, poucas linhas, cujo texto não tenho, nem na memória. Mas ver a redação nas páginas do suplemento da Folha marcou minha vida: a partir dali não poderia ser outra coisa, se não jornalista. 
Fico feliz em saber que a Tia Lenita esteja viva e atuante, com planos de novos livros. Desejo-lhe o maior sucesso do mundo, e pedi à Mônica Bérgamo que lhe transmita minhas homenagens mais comovidas. 


Está na coluna da jornalista Mônica Bérgamo, na Folha de S. Paulo de segunda-feira, dia 31: 




A ARTE DE TIA LENITA 
Lenita Miranda de Figueiredo, a Tia Lenita, lança hoje, às 18h30, na Livraria Cultura do Conjunto Nacional, a nova edição, atualizada, de "História da Arte para Crianças". Aos 87 anos, ela diz que a educação infantil "precisa virar de cabeça para baixo". Defende, por exemplo, que as crianças tenham aulas de educação sexual desde pequenas. "Era um tabu, hoje é necessário. Elas podem conversar com estranhos, encontrar um pedófilo", diz, com a convicção de quem fala com elas há mais de 40 anos. "Tem que ensinar que a gente nasce, cresce e morre, mas sem tirar a fantasia."
Em 1963, Tia Lenita criou a Folhinha de S.Paulo (atualFolhinha), caderno infantil pioneiro e que trazia, de forma lúdica, desde dicas de livros a aulas de "elegância e bom-tom", que ela acredita fazerem falta às crianças de hoje. "Elas estão muito mal-educadas." Vencedora do Prêmio Jabuti em 1961 e 1971, Lenita sonha ganhar o terceiro com um romance, protagonizado por uma bióloga e ambientado no Brasil, na Itália e na França, que prepara para 2012. Ela também quer lançar, até o final deste ano, "História da Folhinha" e "História da Música para Crianças".

Um comentário:

  1. Lenita, Fantástica. Amo e admiro desde a publicação sobre os "Dias Negros" em 1968. Que cultura!!!! Parabéns e obrigado.

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