segunda-feira, 26 de agosto de 2013

FOLHA DE COCA FOI DEBATIDA EM CONGRESSO NA BOLÍVIA

Especialistas de nove países participam, a partir desta quarta-feira (14), na Bolívia, da quarta edição do Foro Internacional da Folha de Coca. Os valores da planta como alimento, sua influência na saúde humana e o controle e a situação legal da planta na região são os temas do evento que vai até a próxima sexta.


"Para a construção de uma nova política de controle e revalorização da folha de coca" é o lema do encontro, que busca analisar o desenvolvimento de produtos de uso lícito baseados na planta e expor a nova experiência de controle social praticada na Bolívia.

De acordo com o ministro de Interior da Bolívia, Carlos Romero, o encontro é especial para a nação andina, que reconhece a coca como patrimônio cultural. Trata-se de uma conquista dos povos originários enquanto o país impulsiona estratégias de avanço na luta contra o narcotráfico.


O vice-ministro de Coca e Desenvolvimento Integral, Dionisio Núñez, explicou que simultaneamente ao Foro será realizada uma feira de exposição com produtos à base de coca, com a presença de uns 40 expositores, alguns deles provenientes da Argentina, Peru e Colômbia.

Entre os principais destaques estão o estudioso estadunidense Andrew Weill; o diretor do Museu de Plantas Sagradas de Cusco (Peru), Alejandro Caminho; e Martin Jelsma, do Transnational Institute da Holanda.

As anteriores edições do Foro tiveram lugar em 2005 e em 2012, no Peru, e em 2006, na Argentina. Este ano, o evento acontece uma semana após a publicação de um relatório da Organização das Nações Unidas sobre os cultivos de coca na Bolívia, no qual se reconhece uma diminuição de 7% nas semeaduras.

O monitoramento indicou que, pela segunda vez desde o início do governo de Evo Morales, se registra um avanço na redução dos cultivos da planta, que diminuíram de 27.200 hectares em 2011 a 25.300 em 2012.

Da redação do Vermelho,
Com informações da Prensa Latina

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Os comentários são bem-vindos, desde que não contenham expressões ofensivas ou chulas, nem atentem contra as leis vigentes no Brasil sobre a honra e imagem de pessoas e instituições.