terça-feira, 22 de outubro de 2013

ORTIZES, AGORA, TÊM QUE ENFRENTAR A POLÍCIA FEDERAL...

Os defensores de Juninho Ortiz e do seu pai, Bernardo, achavam que eles jamais seriam punidos porque teriam grande influência política e imenso poder econômico. Poderiam assim, como ainda acontece nas regiões atrasadas do Brasil onde o coronelismo político dá seus últimos suspiros, influenciar ou controlar agentes do Ministério Público, advogados, mídia e, quem sabe, até juízes. Agora a coisa mudou, com a entrada em campo da Polícia Federal. Desde o começo do governo Lula, a PF tem tido liberdade para investigar e prender corruptos de alto nível, como banqueiros, empresários e políticos. Gente que antes estaca acima da lei, já foi grampeada com licença judicial, teve computadores e contas telefônicas e bancárias vasculhadas, etc. É o que está acontecendo com os Ortizes, que agora não poderão contar com seu padrinho Alckmin (aquele que deu um cargo no Palácio para mulher do Procurador-Geral que deveria investigar o Governo do Estado). A cada dia a a situação piora para os "donos" de Taubaté. 


POLÍCIA FEDERAL INVESTIGA
"CAIXA 2" DE ORTIZ JUNIOR

A denúncia de provável utilização de “caixa dois” na campanha eleitoral do tucano Ortiz Junior, feita pelo MPE no final do ano passado, ganha novos rumos com a entrada da Polícia Federal no caso.

Pelo menos dois “doadores” da milionária campanha do prefeito eleito e, posteriormente, cassado pela Justiça Eleitoral, integrantes da lista de Chico ao MP em maio deste ano já teriam sido ouvidos pela Polícia Federal.

São eles:

Vicente de Souza Bastos, que teria trabalhado durante 16 meses na campanha do tucano e assinado três recibos de pagamento salarial: R$ 414,00, R$ 690,00 e R$ 690,00.

Décio de Almeida, mesmo tempo trabalhado e mesmos valores de recibos assinados.

A lista é imensa. Poderão ser chamados para depor os principais “comandantes” da campanha como Edsson Quirino dos Santos – Chacrinha -  e sua esposa Juliana Ferreira, além de Erich Giovanni Batista Leite (presidente do diretório do DEM), e até quem ocupa cargo de confiança na atual administração.

Há também a parentada do tucano: a cunhada Patrícia Maria de Carvalho Faria Ortiz Monteiro, o sogro, Paulo Ribeiro Perrota Junior, o primo Marcus Vinicius Ortiz Querido, o pai José Bernardo Ortiz, a mãe Jandyra Emilia de Souza Ortiz e ouros menos votados.

Com a entrada da Polícia Federal em cena, um processo por lavagem de dinheiro será pregado na testa do tucano taubateano.

Como os funcionários da FDE, que não participaram da campanha por trabalharem na Capital, explicarão os depósitos de R$ 9 mil que fizeram para Ortiz Junior na quantia exata para fugir da fiscalização do Banco Central?

O próprio tucano, quando for chamado para depor, terá que explicar como tanta gente doou e recebeu os mesmos valores de sua campanha. Chico Oiring é a cereja do bolo e deverá ser chamado por último.

A Polícia Federal entrou no caso a pedido do promotor público Silvio Marques, o mesmo que pediu a reabertura do processo criminal contra o prefeito embusteiro, a partir do depoimento do engenheiro Francisco Oiring, que revelou boa parte da origem suspeita do dinheiro que bancou a mais milionária campanha eleitoral jamais vista pelos eleitores taubateanos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Os comentários são bem-vindos, desde que não contenham expressões ofensivas ou chulas, nem atentem contra as leis vigentes no Brasil sobre a honra e imagem de pessoas e instituições.