segunda-feira, 28 de outubro de 2013

UNITAU QUASE FALINDO, MAS NÃO COBRA A PREFEITURA!

O querido amigo e atento cidadão Luiz Carlos Chiovatto publicou este texto no Facebook. A informação é estarrecedora e mostra como os reitores da Universidade de Taubaté deixam-se dominar pelos prefeitos que os nomeiam, mesmo arriscando-se a falir a nossa Universidade pública (é uma autarquia municipal). Será que o Ministério Público não pode cobrar tal criminosa omissão, inclusive do atual reitor, que parece gostar de fazer favores ao prefeito-cassado Juninho Ortiz? 



Que bom quando temos um parlamentar disposto a exercer o seu cargo em benefício da população. Notem que foi preciso a presença da Vereadora Vera Saba para vir a público uma informação crucial principalmente para os alunos e a para a comunidade civil taubateana, no que diz respeito ao descumprimento da lei por parte da Prefeitura Municipal no se refere a aportes que deveriam ser feitos anualmente à UNITAU.
Na sessão da última quarta-feira dia 23/10/13 a Vereadora Vera Saba mencionou que há uma Lei que obriga a Prefeitura aportar 4% dos impostos arrecadados à UNITAU e que isso não é feito há quase quarenta anos!! Mencionou a lei dando seu número e ano de aprovação e garantindo-nos que a lei está e sempre esteve vigente.
Vejam senhores munícipes as mazelas do sistema republicano. Como em última instância quem nomeia o Reitor é o Prefeito, logicamente todos os Reitores se omitiram na cobrança dessa fortuna que deixou de ser contabilizada pela Universidade. Enquanto os anos foram de vacas gordas, isto é, sem concorrência, a UNITAU não se ressentiu dessa omissão, no entanto, desde que o Prefeito anterior inovou e autorizou a instalação da concorrência, deveria a ex Reitora Maria Lucila Junqueira Barbosa ter entrado com essa Ação na Justiça exigindo que a Prefeitura pagasse o devido nos últimos cinco anos e que passasse a honrar anualmente os cofres da universidade com 4% das receitas tributárias como manda a lei.
Notem caros munícipes o quanto hipócrita é a administração pública republicana neste município: o Reitor finge que não é credor da prefeitura e a prefeitura finge que não é devedora da UNITAU. Isso tudo porque o Reitor teme no caso de re-eleição não ser confirmado para mais uma gestão de quatro anos caso vença as eleições internas na universidade! Não é uma hipocrisia?
Toda a dificuldade porque passa a preinsolvente instituição de ensino e o Reitor não faz nenhum esforço para demonstrar à população e aos alunos da universidade que por lei é credora de 4% das receitas tributárias da prefeitura.
Esperamos que a CPI não deixe essa prevaricação bilateral passar despercebida, assim como esperamos que a CPI estenda seu poder investigatório para as empresas rentáveis da instituição, como por exemplo a EPTS, que sempre dispôs de seus lucros em conta de aplicação financeira, sem nenhuma utilidade ligada a pesquisa ou extensões de pós graduação, sendo que esses recursos ficam à mercê de administradores inescrupulosos devido à falta de publicidade para esses lucros crescentes, cumulativos e sem uma política de alocação social.
Por último gostaríamos de lembrar que a Prof Pollyana teve todo o tempo do mundo para trazer essa importante informação ao conhecimento público mas não o fez, não sabemos porquê mas s.m.j. não o fez.

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