segunda-feira, 11 de novembro de 2013

IRANI LIMA E AS 700 DEMISSÕES DO ORTIZ CASSADO

AMEAÇA DE MAIS DEMISSÕES
RETRATA GOVERNO TUCANO

Com a arrogância que lhe é peculiar, o catão da Vila São Geraldo apresentou-se na reunião do Comus (Conselho Municipal de Saúde) como “representante” do prefeito cassado Ortiz Junior (PSDB|). Isto foi há duas semanas, exatamente no dia 28/11.

A tentativa de constranger os dois principais dirigentes do Comus, Anderson Leite e Edson Gatinho, foi exitosa. Dezenas de servidoras da saúde, entre enfermeiras e auxiliares, pela primeira vez, talvez, tenham participado de uma reunião do Comus, pelo qual demonstraram, repentinamente, um interesse incomum.

Estavam na reunião, além do catão da Vila São Geraldo, o médico João Ebran, secretário de Saúde de Taubaté, e o irmão do prefeito cassado, Diego Ortiz. A presença dos “ilustres” porta-vozes do prefeito intimidou pelo menos oito conselheiros do Comus, que mudaram seus votos de rejeitado para aprovado, autorizando a terceirização do serviço público de saúde.

Ao ler a matéria do repórter Julio Codazzi n’O Vale deste domingo (10/11), deparo-me com a transcrição textual de uma frase do catão: “Qual alternativa? Demite-se todo mundo, abre-se concurso e aumenta o caos na saúde ou se parte para contratar filantrópica”, disse o vereador desnecessário, aquele que já mandou jornalista à PQP por se irritar com perguntas do repórter.

Tucano não gosta de governar, de assumir responsabilidades. Prefere dilapidar o patrimônio público para depois entregá-lo a terceiros. É o que acontece em Taubaté. A precarização da saúde nesta urbe quase quatrocentona acentuou-se sob o governo provisório de Ortiz Junior.

Vem o vereador desnecessário, com sua falácia desnecessária, dizer que a realização de um concurso público paralisaria o serviço público de saúde do município. Joffre Neto sabe que não é assim. Sabe que é perfeitamente possível realizar concurso público sem afetar o atendimento ao público e sem a necewssidad3e de demitir “todo mundo”, como sentenciou falaciosamente.

Quem sabe aquelas funcionárias levadas á reunião do Comus para aplaudir quem se manifestava à favor da terceirização acordem após a notícia de que a intenção do prefeito é colocar no olho da rua 723 deles, justamente nas áreas da saúde e da educação.

Quanto ao Sindicato dos Servidores deixo uma pergunta: ele existe para defender os interesses dos funcionários públicos municipais ou funciona como apêndice da Prefeitura para vendar os olhos de todos e impedir as manifestações desagrado com o estado calamitoso em que vivem?

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