quarta-feira, 1 de outubro de 2014

REINALDO, JABOR, MAGNOLI DISPUTAM COM OS TRÊS PATETAS

Os três patéticos comentam o discurso de Dilma na ONU

Já imaginou se nossa política externa fosse comandada por um time 
composto pelo trio Demétrio Magnoli, Reinaldo Azevedo e Arnaldo Jabor?

Sábio é o ditado de 
que "Deus não dá 
asa a cobra".

Já imaginou se nossa 
política externa fosse 
comandada por 
um time como 
Demétrio Magnoli, 
Reinaldo Azevedo e 
Arnaldo Jabor?

A única dúvida seria 
de onde estariam 
nossas tropas na 
semana 
que vem.

Moe, Larry e Shemp não leram, não ouviram e mesmo assim não gostaram do 
discurso da presidente Dilma na ONU. Uma semana depois, o episódio ainda 
rende comentários.

Como ousam Dilma e o Itamaraty invocar a solução pacífica dos conflitos, 
enquanto os três patéticos pedem Capitão América e Rambo?

Esse princípio constitucional da política externa brasileira acabou virando, com a 
obtusa ajuda do Partido da Imprensa Golpista, mais um legado do petismo.

Se Azevedo, Magnoli e Jabor nos mostram que a história do Brasil realmente 
começou com Lula e Dilma, quem somos nós para discordar?

Os pistoleiros de nossa política externa acusaram Dilma de querer negociar 
com terroristas e até de reconhecer o Estado Islâmico — balas de festim 
do esforço concentrado para derrubar qualquer meia dúzia de votos da 
presidenta. Quanto vale esse esforço?

O mais intrigante é que os terroristas do Estado Islâmico têm sotaque 
britânico; usam armas do Ocidente; combatem, na Síria, o arqui-inimigo 
Bashar al-Assad; são adversários históricos dos xiitas iranianos.

Nos anos 1980, no velho Jornal Nacional, Paulo Francis e Cid Moreira davam 
pedagógicas lições diárias sobre o conflito entre Irã e Iraque.

Fomos adestrados a entender que, no mundo islâmico, os xiitas são os 
malvados, e os sunitas, os bacanas.

Até o PT chegou a ser apelidado de xiita, em homenagem aos malvados, 
claro.
O tempo passou e os bacanas deram origem à Al Qaeda e, "voilà", ao 
Estado Islâmico.

Às vésperas da eleição, a tentativa de se criar alguma celeuma sobre o 
discurso de Dilma na ONU mostrou apenas que os três colunistas do 
apocalipse fazem qualquer negócio para massagear sua presunção de 
formadores de opinião e atacar até mesmo o óbvio ululante. Afinal, o óbvio 
ululante só pode ser lulista.

Realmente patético.

Antonio Lassance, cientista político.
No Carta Maior
http://www.contextolivre.com.br/2014/09/os-tres-pateticos-comentam-o-discurso.html

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